A deficiência
visual é definida como a perda total ou parcial, da visão o seu nível de
acuidade visual pode variar, o que determina dois grupos de deficiência:
A Cegueira que é uma alteração grave ou total de uma ou
mais das funções elementares da visão que afeta de
modo irremediável a capacidade de perceber cor,
tamanho, distância, forma, posição ou movimento
em um campo mais ou menos abrangente.
Pode ocorrer desde o nascimento (cegueira
congênita), ou posteriormente (cegueira adventícia,
usualmente conhecida como adquirida) em
decorrência de causas orgânicas ou acidentais.
Em alguns
casos, a cegueira pode associar-se à perda da audição (surdo
cegueira) ou a outras deficiências. Muitas vezes,
a perda da visão ocasiona a extirpação do globo ocular e a consequente
necessidade de uso de próteses
oculares em um dos olhos ou em ambos. Se a falta da
visão afetar apenas um dos olhos (visão monocular), o
outro assumirá as funções visuais sem causar
transtornos significativos no que diz respeito ao
uso satisfatório e eficiente da visão.
A Baixa visão
(ambliopia, visão subnormal ou
visão residual) sua definição é complexa devido à variedade e à
intensidade de comprometimentos das funções
visuais. Essas funções englobam desde a simples
percepção de luz até a redução da acuidade e do campo
visual que interferem ou limitam a execução de
tarefas e o desempenho geral. Em muitos casos,
observa-se o nistagmo (movimento rápido e
involuntário dos olhos) que causa uma redução da
acuidade visual e fadiga durante a leitura, é o que se verifica, por exemplo,
no albinismo. Uma pessoa com baixa visão
apresenta grande oscilação de sua condição visual de
acordo com o seu estado emocional, as circunstâncias
e a posição em que se encontra, dependendo
das condições de iluminação natural ou
artificial. Trata-se de uma situação angustiante para o
indivíduo e para quem lida com ele tal é a
complexidade dos fatores e contingências que influenciam
nessa condição sensorial.
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