Apesar de não poderem
enxergar as mudanças que ocorrem em seu corpo, o adolescente com deficiência visual
percebe que está crescendo e que seu corpo se modifica, começa a notar
estruturas que antes não possuíam. O corpo do outro é um mistério para o
deficiente visual e muitas vezes esse mistério só é desvendado com a
experiência sexual. Pela cultura sexual de massa ser quase restrita ao visual o
deficiente visual perde muito nesse sentido, pois faltam no Brasil programas de
educação sexual voltadas para os deficientes visuais, já que esses indivíduos não
podem aprender por imitação, o ideal seria que todos os movimentos fossem
demonstrados e com eles realizados para dessa forma explorar os sentidos
remanescentes do deficiente visual. O preparo do jovem para uma vida sexual
saudável requer planejamento por parte dos profissionais da saúde e da educação
de modo que o sexo seja compreendido como uma das expressões que envolva de
afeto, sentidos, desejos, comunicação, descoberta e criação.
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