quarta-feira, 4 de julho de 2012

Deficientes visuais e a sexualidade


Apesar de não poderem enxergar as mudanças que ocorrem em seu corpo, o adolescente com deficiência visual percebe que está crescendo e que seu corpo se modifica, começa a notar estruturas que antes não possuíam. O corpo do outro é um mistério para o deficiente visual e muitas vezes esse mistério só é desvendado com a experiência sexual. Pela cultura sexual de massa ser quase restrita ao visual o deficiente visual perde muito nesse sentido, pois faltam no Brasil programas de educação sexual voltadas para os deficientes visuais, já que esses indivíduos não podem aprender por imitação, o ideal seria que todos os movimentos fossem demonstrados e com eles realizados para dessa forma explorar os sentidos remanescentes do deficiente visual. O preparo do jovem para uma vida sexual saudável requer planejamento por parte dos profissionais da saúde e da educação de modo que o sexo seja compreendido como uma das expressões que envolva de afeto, sentidos, desejos, comunicação, descoberta e criação. 

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